Após a Revolução do Plástico, entre 1955 – 1975, com a expansão da
indústria petroquímica, foram desenvolvidos os mais variados tipos de plástico. A
fabricação do material cresceu exponencialmente ao ponto de produtos feitos dele
chegarem ao consumidor final sendo considerados descartáveis, mesmo possuindo
um tempo de decomposição de aproximadamente 400 anos.

O plástico com certeza está entre os materiais mais presentes em nosso
cotidiano e facilita muito nossa vida, porém, o acúmulo crescente dos resíduos
desse material nos oceanos é um problema sério e que afeta não apenas a vida
marinha, mas também a nossa saúde. Outra problemática em relação ao plástico é
sua vida útil. O uso é repentino mas bastante requisitado devido sua
versatilidade, baixo custo e resistências, entretanto seu tempo de degradação é
muito longo.

Além do longo período de decomposição, ao sofrer exposição prolongada ao
Sol, o plástico acaba liberando partículas menores, os microplásticos, que se
dispersam na água e chegam aos animais marinhos. Por se tratar de um algo
extremamente pequeno, essas partículas são facilmente ingeridas. Como se
trata de um material sintético, elas não são processadas pelo organismo, gerando um
acúmulo no intestino de animais marinhos podendo causar obstrução intestinal e
levá-los à morte.

Um exemplo bem próximo são as tartarugas verdes encontradas no litoral sul
do estado de São Paulo, que de acordo com Edris (2018) em seu estudo relatou, a
demasiada quantidade de resíduos sólidos o consumido por estes animais e em sua
maior composição tendo o plástico e derivados de petróleo!

Mesmo sem a liberação de microplásticos, o plástico já é um risco para a
biodiversidades nos oceanos. Além do enorme tempo de decomposição, a
leveza do material permite que ele seja transportado pelas correntes marinhas por
longas distâncias, chegando a locais isolados e atingindo espécies exóticas que
podem acabar ingerindo esses materiais, correndo risco de vida.

De todo o lixo que é jogado no oceano, 80% são plásticos, que em sua
maioria são passíveis de reciclagem, contando com sacolas plásticas, garrafinhas e
embalagens. Esses, são os que mais poluem e demonstram que essa contaminação
é antrópica.

A problemática dos plásticos é tão grande que estima-se que em 2050 se
tenha mais plásticos do que peixes no oceano! Essa conclusão foi feita em 2016,
pelo Fórum Econômico Mundial de Davos, responsável por abordar questões
urgentes, com base nos estudos propostos pela velejadora Ellen MacArthur, em
parceria com a consultora McKinsey! A proporção de toneladas de plástico para
peixes obtida em 2014 foi de 1 para 5, em 2025 será de 1 para 3 e de 2050, terá
mais plásticos do que peixes nessa proporção!

Por tanto, para diminuir a poluição nos oceanos precisamos tomar medidas
sustentáveis no nosso dia a dia. Criamos 5 passos para você praticar, que pode
diminuir a poluição marinha:


1 – Não jogue lixo em locais inadequados;
2 – Tenha um consumo consciente;
3 – Evite desperdício de água;
4 – Opte por utensílios reutilizáveis;
5 – Escolha empresas e produtos que tenham uma consciência sustentável.


Você pode fazer a diferença de qualquer lugar, vamos juntos ter um planeta
preservado.

Autores: Basima Abdurahiman; Kalleno Padilha.

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